terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ver e entender

(...) «Entrei e vi, com o olhar da minha alma, uma luz imutável que brilhava acima do meu olhar interior e acima da minha inteligência.

Não era como a luz terrena e visível a todo o ser humano. Diria muito pouco se afirmasse apenas que era uma luz muito mais forte do que a comum, ou tão intensa que penetrava todas as coisas.

Não era deste género aquela luz; era completamente distinta de todas as luzes do mundo criado.

Não estava acima da minha inteligência como o azeite sobre a água nem como o céu sobre a terra; era uma luz absolutamente superior, porque foi ela que me criou; e eu sou inferior porque fui criado por ela. Quem conhece a verdade, conhece esta luz.» (...)

(Sto. Agostinho, Confissões)

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