segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fé adulta

“Um grande problema da Igreja actual é a falta de conhecimento da fé, o “analfabetismo religioso”. (…) Com este analfabetismo não podemos crescer. (…) Por isso devemos reapropriar-nos dos conteúdos da fé, no como um pacote de dogmas e mandamentos, mas como uma realidade única que se revela em toda a sua profundidade e beleza. Devemos fazer o possível por operar uma renovação catequética, para que a fé seja conhecida, de modo que Deus seja conhecido, Cristo seja conhecido, a verdade seja conhecida e cresça a unidade na verdade”.

(...) não se pode viver numa “infância da fé”: muitos fiéis não foram mais além da primeira catequese, com a qual “não podem expor como adultos, com competência e convicção profunda, a filosofia da fé, a grande sabedoria, a racionalidade da fé”, para iluminar os outros.


 É por isso necessária uma “fé adulta”, que não quer dizer, como se entendeu nos últimos decénios, emancipada do Magistério da Igreja; quando se abandona o Magistério, o resultado é “a dependência das opiniões do mundo, dos ditames dos meios de comunicação. 

Pelo contrário, a autentica emancipação consiste em libertar-se destas opiniões, na liberdade dos filhos de Deus. “Devemos rezar muito ao Senhor para que nos ajude a emancipar-nos e a ser livres neste sentido, com uma fé realmente adulta que possa ajudar também os outros a chegar à verdadeira perfeição (…) em comunhão com Cristo”. (Bento XVI, encontro com os párocos da Diocese de Roma)

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